O gélido sonho que outrora pensei estar vivendo desaba sobre meu corpo caído. As gotas grossas que pensei estarem sobre o meu controle soltam-se e caem neste abismo com um fim próximo. Um frio mais forte e pior se aproxima de meu ser e toma conta daquilo que não lhe pertence. Uma voz sussurra que eu deveria deixar de acreditar, só me entregar, eu procuro a luz – o fogo. Os raios cortam a paisagem sombria que prende o meu coração e minha alma. O som do calmo trovão me lembra o motivo de tanta dor. Esta chuva tão fria caindo sobre os nossos corpos, pensou em mim e eu em você, sei que lamentamos. Cada um por seu motivo, cada um com suas dores e suas razões. Insensível em ambas as partes posso dizer que fui. Mas… Quem pode garantir que a verdade permaneceu real nos ‘nossos momentos’? Vento fascinante, tempestade obsessiva!
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